ruptura de taludes
Os tipos de obra voltados para a estabilização de encostas evoluem constantemente, em função de novas técnicas adotadas e dos conhecimentos, cada vez mais aprofundados, a respeito dos mecanismos de instabilização. Considerando-se os problemas mais comuns, procurou-se sintetizar algumas das obras que podem ser utilizadas, visando à proteção ou contenção adequada e segura das encostas, cortes e aterros.
Estas obras são apresentadas resumidamente conforme a figura 01, tendo sido agrupadas em dois blocos principais, segundo o IPT (1991): 1) sem estruturas de contenção, incluindo retaludamento, drenagem e proteção superficial; e 2) com estruturas de contenção, como muros de gravidade e obras de estabilização de blocos de rocha. O texto apresentado a seguir, que acompanha cada solução apresentada busca fornecer suas características principais, bem como aspectos que merecem ser observados quando de sua implantação.
Figura 01 – Quadro resumo dos tipos de obra utilizados na estabilização de massas de solo, segundo o IPT (1991). Ressalta-se que a escolha adequada do tipo de obra implica uma correta avaliação das características do meio físico (tipos e características dos materiais, inclinação da encosta, condições hidrogeológicas, etc.) e dos processos de instabilização envolvidos, pois cada obra tem eficiência restrita para certas condições e faixas de solicitação. Além disso, as obras devem ser dimensionadas adequadamente e sua implantação deve ser acompanhada por fiscalização técnica competente.
Obras sem estrutura de contenção (revestimento–proteção)
Estabilização de Taludes
Os métodos de estabilização de taludes é tratado na Unidade 04 deste curso – “Estabilidade de Taludes”. Pretende-se inicialmente nesta unidade, apenas apresentar, em linhas gerais, alguns procedimentos de estabilização mais adotados em taludes ou encostas naturais, que poderão ser executados sem a execução de uma