Rumo a uma infância virtual
A agressão do imaginário:mal-estares infantis na época atual.
O inteligente fracasso escolar:
* Os filhos são a promessa; os adultos e a instituição escolar seus representantes;
* As crianças não brincam mais, apenas aprendem com caderninhos;
*Acúmulo de exigências- atividades, eficácia e rendimento- a criança se vê impossibilitada de expressar suas angústias e sentimentos, e por isso o fracasso escolar.
Os sintomas e o mal- estar como resposta da infância.
*Os mal-estares atuais das crianças constituem-se em sintomas peculiares e sociais como resposta desmedida àquilo que o mundo requer delas;
*A inversão da promessa, dos pais para os filhos- criança, provoca um remanejamento familiar. As crianças sustentam um grande “poder”, pois representam o ideal, são a promessa, mas não no futuro e sim no tempo atual.
*A criança ao corresponder as exigências dos adultos não “brinca” mais, e assim encarna no corpo e em suas realizações os sofrimentos de não poder simbolizar-se.
*A concepção generalizada do desenvolvimento autônomo da criança foi marcado e enunciada por uma lógica de fases e etapas prefixadas.
O mito ideal da criança feliz.
*O mito da felicidade infantil tem força e sentido de ritual. Felizmente, os sintomas e mal-estares das crianças desmentem sempre esse ideal de plenitude, exatidão e liberdade;
*Ela descobre o mundo necessariamente por meio de seus conflitos, angústias e desejos;
*Rebela-se contra o mito ideal da infância feliz, pois ele não é construção sua.
É possível colonizar a infância?
*A criança percorre a infância encenando a ilusão e o afazer infantil; Se não puder construir e inventar mal-estar, como faz para transpor a brecha que a separa de um adulto?
*Encontra inconscientemente a solução: corporifica o mal-estar, como Marcos, identificando-se com o outro televisionado alienando-se.
A infância manifesta o impossível com os problemas escolares e corporais, podendo impedir ou ser