rugosidade no processo de fresamento frontal
Potência de corte no torneamento.
Disciplina: Usinagem
Título: Estudo da rugosidade no processo de fresamento frontal.
Introdução
A rugosidade pode modificar as propriedades mecânicas da superfície da peça usinada deteriorando-as, sendo por isso muitas vazes utilizada como critério de qualidade. O objetivo é avaliar, através do rugosímetro, a rugosidade apresentada por quatro faces de um paralelepípedo submetidas ao fresamento frontal com diferentes avanços.
Revisão Bibliográfica:
Os desvios micro-geométricos ou as micro-irregularidades constituem a rugosidade superficial. Essa rugosidade é originada pelo próprio processo de formação de cavaco, vibrações da ferramenta, aresta postiça de corte, atrito da superfície de incidência da ferramenta com a peça... O valor encontrado para esse parâmetro depende da norma adotada (DIN, ISO, ABNT). A norma ISO apresenta dois valores como medida de rugosidade: a médiae a máxima. O primeiro representa um valor aritmético de todos os desvios da linha média dentro do comprimento medido. O segundo representa o valor médio das amplitudes dos cinco picos mais elevados e dos cinco vales mais profundos. Diversos fatores influem sobre a rugosidade, dentre eles tem-se:
a) Avanço: Quanto maior o avanço maior é a rugosidade apresentada pela face fresada.
b)Velocidade de corte: Esse parâmetro exerce grande influencia sobre o acabamento de superfície. Com baixas velocidades de corte há uma formação acentuada de aresta postiça. O material depositado transitoriamente na superfície de saída da ferramenta tende a sair sob forma de partículas, as quais aderem ao cavaco e a superfície usinada da peça. Estas partículas além de prejudicarem sensivelmente o acabamento superficial da peça, contribuem para o desgaste da superfície de folga da ferramenta, a qual piora ainda mais o acabamento. Um aumento da velocidade de corte diminui ou acaba com a formação da aresta postiça. Essa