Rubéola e Toxoplasmose
Rubéola: A Rubéola Congênita é uma doença infecto-contagiosa, exantemática benigna causada por um vírus, mas quando acomete a mulher grávida, pode infectar a placenta e o feto nos primeiros meses de gravidez, resultando em alguns casos malformações congênitas com defeitos cardíacos, distúrbios oculares e cerebrais graves. É uma doença oligossintomática, tem como característica o aparecimento de manchas na pele e é muito contagiosa, mas que apresenta uma evolução benigna. Em alguns casos as manchas rosadas são tão esparsas e isoladas, que a pessoa nem chega a perceber.
A rubéola apresenta-se sob duas modalidades: forma congênita ou pré-natal e forma adquirida ou pós-natal.
Rubéola pré-natal: se diferencia da rubéola pós-natal em vários aspectos, pois muitas vezes não tem o caráter de benignidade. Embora a maioria dos recém-nascidos infectados seja assintomática, em alguns casos a infecção é tão grave que resulta em morte intra-uterina ou pós-natal. Outras vezes, a criança pode ser portadora de várias malformações, dependendo do período de embriogênese, no qual a infecção ocorreu; existem situações nas quais o recém-nascido pode aparentemente ter sido poupado da infecção, vindo a apresentar sintomatologia somente alguns anos mais tarde.
Rubéola pós-natal ou adquirida: O período de incubação oscila entre 16 e 18 dias e os pródromos, com duração de um a cinco dias, caracterizam-se por febrícula, linfadenopatia cervical, occipital, retro auricular e fenômenos catarrais discretos. As crianças geralmente não apresentam os pródromos e o exantema é freqüentemente o primeiro sinal da doença.
Sindrome da rubéola congênita
A doença é causada pelo vírus da rubéola, desenvolve uma síndrome caracterizada por:
Infecção crônica que se inicia no período intra-uterino e prolonga-se por meses ou anos após o nascimento, chamada Síndrome da rubéola congênita. O VR causa inibição da mitose celular, o que explica o retardo do crescimento(RN PIG) e a desorganização