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Charles Darwin, naturalista inglês, desenvolveu uma teoria evolutiva; a teoria da Seleção Natural. Segundo Darwin os organismos menos adeptos ao meio tem menores chances de sobrevivência. Deixando um número menor de descendentes. Os organismos mais bem adaptados são, portanto, selecionados para aquele ambiente. Os princípios básicos das ideias de Darwin podem ser resumidos no seguinte modo:
Todo organismo tem grande capacidade de reprodução, produzindo muitos descendentes. Entretanto, apenas alguns dos descentes chegam à idade adulta.
Os indivíduos de uma mesma espécie apresentam variações em todos os caracteres, não sendo, portanto, idênticos entre si.
O número de indivíduos de uma espécie é mantido mais ou menos constante ao longo das gerações.
Assim, há grande “luta” pela vida entre os descentes, pois apesar de nascerem muitos indivíduos poucos atinge a maturidade, o que mantém constante o número de indivíduos na espécie.
Na “luta” pela vida, organismos com variações favoráveis ás condições do ambiente onde vivem têm maiores chances de sobreviver, quando comparados aos organismos com variações menos favoráveis.
Os organismos com essas variações vantajosas têm maiores chances de deixar descentes. Como há transmissão de caracteres de pais para filhos, estes apresentam variações vantajosas.
Assim, ao longo das gerações, a atuação da seleção natural sobre os indivíduos mantém ou melhora o grau de adaptação destes ao meio.
A teoria sintética da evolução
A Teoria Sintética da Evolução ou Neodarwinismo foi formulada por vários pesquisadores durante anos de estudos, formando como essência as noções de Darwin sobre a seleção natural e incorporando noções atuais de genética. A mais importante contribuição individual da genética, extraída dos trabalhos de Mendel, substituiu o conceito antigo de herança através da mistura de sangue pelo conceito de herança através de partículas: os genes.
A teoria sintética considera, conforme