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A CPI composta por senadores governistas não funciona desde julho, quando foi revelada a farsa montada para ajudar os depoentes, que recebiam de petistas e assessores do governo um “gabarito” com as perguntas que seriam apresentadas. Já a CPI mista, com deputados e senadores da base e da oposição, ainda tenta um último fôlego antes de ser encerrada, mas é mantida sob o controle do governo – durante as eleições, o Planalto atuou para barrar depoimentos que comprometessem a então candidata Dilma Rousseff. Nomes como o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, e o ex-ministro Antônio Pallocci foram blindados e dificilmente irão parar na tribuna do colegiado. Vaccari é acusado pelo doleiro Alberto Youssef de ser a ponte para levar o dinheiro da propina da Petrobras ao partido, e Pallocci, de acordo com o ex-diretor Paulo Roberto Costa, havia recebido o dinheiro da corrupção durante a campanha da presidente Dilma em 2010.
Depois de muita pressão da oposição, a CPI agendou para esta quarta-feira a audiência com o doleiro Youssef, mas o encontro foi cancelado devido ao estado de saúde dele – foi internado no sábado após ter uma forte queda da pressão arterial. No lugar, deve depor José Carlos Cosenza, substituto de Paulo Roberto Costa na diretoria de Abastecimento.
Os deputados André