Rotomoldagem
Em meados do século XIX, Henri Nestlé, um químico de naturalidade alemã residente na pequena Vevey, na Suíça, que tinha como uma de suas preocupações permanentes a alimentação infantil, criou uma farinha à base de leite e cereais, a Farinha Láctea Nestlé.
A história do leite condensado
O ano era 1867 e, com o sucesso do produto, Henri Nestlé começou uma transformação de grande envergadura, aproveitando aquele período para expandir seu negócio e aprimorar-se como empresário e comerciante. Quase simultaneamente ao início da fabricação da Farinha Láctea, o americano George H. Page, da Anglo Swiss Condensed Milk Co., iniciou, em Cham, também na Suíça, a fabricação de leite condensado, utilizando o leite abundante e de boa qualidade produzido no país. Em 1878, a Anglo Swiss passou também a fabricar uma farinha infantil. A Sociedade Nestlé, por sua vez, iniciou a fabricação de leite condensado logo a seguir. Essa concorrência entre as duas empresas terminaria em 1905, numa fusão que deu origem à Nestlé and Anglo Swiss Condensed Milk Co. A partir de então, a Empresa jamais abandonaria sua vocação pela alimentação e pelo desenvolvimento, realizando novas fusões e incorporações que a transformaram na maior indústria alimentícia do mundo e na maior especialista mundial em nutrição, marcando presença hoje com 500 fábricas nos cinco continentes.
A chegada ao Brasil
Os primeiros carregamentos de leite condensado chegaram ao Brasil no final do século XIX, juntamente com a Farinha Láctea Nestlé. Inicialmente usado apenas como bebida (reconstituído com água), o leite condensado era um produto que podia ser armazenado por um longo tempo, característica fundamental em períodos de escassez de leite.
Tempos depois, após campanhas de reposicionamento do produto, o leite condensado chegou à cozinha, como ingrediente para o preparo de doces. O alimento ganhou então uma força extraordinária entre as donas-de-casa e se transformou em presença indispensável nos lares