Rotogravura
A matriz de impressão do processo rotogravura é constituída por um cilindro de cobre perfeitamente uniforme, gravado e cromado. A gravação das células que formam as imagens no cilindro é obtida através de diamantes (processo eletromecânico).
O sistema rotogravura é indicado para impressão de grandes tiragens em alta velocidade, com a vantagem de se obter impressos de qualidade sobre suportes menos nobres.
A saída poderá ser em cadernos dobrados prontos para o acabamento final ou, dependendo do produto, poderá ser grampeado e refilado em linha.
A rotogravura, descendente do processo de calcografia, é um sistema de impressão voltado ao mercado editorial e de embalagens flexíveis e cartonadas, que utiliza um cilindro encavográfico (baixo relevo) e tinta liquida de rápida secagem. O cilindro, responsável por transferir o grafismo para o substrato, fica dentro do tinteiro e recolhe a tinta que penetra nos alvéolos. Depois a racle, uma lâmina de aço, retira o excesso de tinta permitindo a impressão. As máquinas de rotogravura possuem alta velocidade e por isso são utilizadas para materiais que necessitam de agilidade de produção e altas tiragens.
A matriz de rotogravura é construída para ser colocada na máquina. O cilindro possui um eixo de ferro ou aço, podendo ser oco ou maciço, dependendo do tamanho. São realizadas várias deposições de metais por meio da galvanoplastia, que é a deposição de metal através de eletrólise, em superfície previamente preparada. No caso da rotogravura, a galvanoplastia é realizada com um banho que contém substâncias químicas do metal a ser depositado e a aplicação de uma corrente elétrica no cilindro. Os elementos possuem polarização inversa promovendo a deposição. O primeiro banho de deposição é de níquel que servirá de liga, porque o cobre que é o próximo