Rotinas administrativas
O tabagismo é considerado um problema de saúde pública, porquanto são atribuídos a esse vício 90% dos casos de câncer de pulmão, 86% de bronquite e enfisema, 25% dos processos isquêmicos do coração e 30% dos cânceres extra- pulmonares. Embora seja a maior causa isolada evitável de doença e morte, ocorrem no mundo 3 milhões de óbitos (5% da mortalidade geral) e, no Brasil, 80 a 100 mil mortes (10,9% da mortalidade geral), anualmente. Em nosso país, 30 milhões de indivíduos com mais de 15 anos de idade são fumantes (32,6% da população), sendo 44,4% mulheres e dois terços moradores de zonas urbanas. Nos programas de combate ao tabagismo, os profissionais de saúde têm papel muito importante junto à população por sua atuação em ações educativas, a fim de influir no decréscimo do número de pessoas fumantes e dos que se iniciam no tabagismo. Esclarecer aos fumantes os riscos que o tabaco acarreta para a sua saúde e de seus co-participantes (os fumantes passivos) constitui um aspecto relevante. Se compararmos as pessoas que deixaram de fumar com as que continuam, do ponto de vista físico verificamos: as que deixaram de fumar antes dos 50 anos de idade apresentam, uma redução de 50% no risco de morte por doenças relacionadas com o tabagismo após 16 anos de abstinência. (ANDRADE, et al., 2006). O risco de morte por câncer do pulmão sofre uma redução de 30% a 50% em ambos os sexos após 10 anos sem prática de fumar: e o risco de doenças cardiovasculares cai pela metade após um ano sem fumar. As campanhas antitabaco têm sido intensificadas, portanto é necessário um estudo que avalie a sua eficácia em determinadas faixas de idade, em especial para jovens, a partir de estratégias mais promissoras. Conhecer o impacto das propagandas anti-tabaco a partir da midiatização por este meio de comunicação, em diferentes grupos, tomando-se por base às campanhas antitabaco contida nos pacotes/maços de cigarro e as representações sociais sobre o fumo/fumar