Roteiro

Introdução
Não é de hoje que somos fortemente submetidos a uma pressão da mídia na criação de determinados valores, os quais não se enquadram dentro de uma sociedade altamente heterogênea. Cada ser humano é responsável por suas escolhas e seu modelo de vida, então tornar algo padronizado é subestimar o senso crítico de cada indivíduo. Um dos exemplos mais críticos da atualidade que vemos na mídia é a chamada “ditadura da beleza”. Partindo do pressuposto que o que é “belo” significa que é o correto, o que a mídia passa para as pessoas, sobretudo para as mulheres, é que o caráter da beleza que ela impõe tem que se sobrepor a realidade individual. O que cada pessoa que é influenciada por esse tipo de “verdade” esquece, é que o que é considerado belo para ela, continuará a ser mesmo que isso não esteja estampado em outdoors, revistas ou passarelas.
Exemplos de ditadura da beleza são encontrados facilmente. Não é de agora que capas de revistas, protagonistas de novelas e pessoas que sejam modelo de beleza sejam aquelas que cultuam a magreza como sinônimo de saúde e bem-estar. A mídia tem um papel importante na formação de opiniões, e infelizmente boa parte de seu discurso subliminar atinge de forma brusca o pensamento de seu consumidor. A criação de um modelo de beleza pela mídia deve atingir a todos. Se você não está preparado a lidar com as artimanhas subjetivas da mesma, você corre o risco de ser escravizado por essa ditadura.
O artigo pretende mostrar o papel da mídia na colaboração da construção de padrões de beleza. A influência da mídia resultou na criação de imagens corporais ideais que são quase impossíveis de se conseguir para todos. Por que um anúncio de televisão sobre um produto comercial tem que ser um modelo de tamanho zero? Por que um programa sobre celebridades critica um artista que ganhou alguns quilinhos? Pensando nisso, nosso artigo abordará o tema da ditadura de beleza, voltada mais para o público feminino, embora essa não seja uma questão