Roteiro de aula prática sobre porcentagem de álcool na gasolina
Miscibilidade
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A utilização do petróleo como fonte de energia foi essencial para garantir o desenvolvimento industrial verificado durante o século XX. Através da sua destilação fracionada, pode-se obter vários produtos derivados de grande importância econômica, tais como o gás natural, o querosene, o diesel, os óleos lubrificantes, a parafina e o asfalto. Mas a fração do petróleo que apresenta maior valor comercial é a gasolina, tipicamente uma mistura de hidrocarbonetos saturados que contém de 5 a 8 átomos de carbono por molécula (Morrison e Boyd, 1996; Solomons, 1996).
Sempre que ocorre instabilidade no preço do petróleo, com sucessivos aumentos do preço de seus derivados, a gasolina ganha ainda mais evidência na mídia. A qualidade da gasolina comercializada no Brasil tem sido constante objeto de questionamento; assim, a determinação da sua composição é importante, devido a algumas formas de adulteração com solventes orgânicos que prejudicam os motores dos automóveis.
Um componente presente exclusivamente na gasolina brasileira que merece destaque especial é o etanol. Seu principal papel é atuar como antidetonante (Feltre, 2000; Peruzzo e Canto,1999), em substituição ao chumbo tetraetila, que está sendo banido devido à sua elevada toxicidade. A quantidade de etanol presente na gasolina deve respeitar os limites estabelecidos pela Agência Nacional do Petróleo- ANP (teor entre 22% e 26% em volume).
Objetivo: Determinar o valor em porcentagem volume por volume de etanol numa amostra de gasolina comercial adotando o conceito de miscibilidade.
Materiais: Béquer de vidro com capacidade de 100 mL; Proveta de vidro com capacidade de 50,00 mL; Rolha; Pisseta plástica; Bastão de vidro;. Balança;
Reagentes:
Água destilada – H2O
Gasolina comercial
Cloreto de sódio - NaCl
Procedimento:
1. Pesar 10 gramas de cloreto de sódio em um béquer de 100 mL
2. Medir 50 mL de água destilada e transferir para o béquer com