roteiro caracterização carboidratos
Prática 2: Reações de caracterização dos monossacarídeos
Teste 1: MOLISH - Reação geral para carboidratos
Na reação de Molish, os monossacarídeos presentes em solução são submetidos à ação de um forte agente desidratante, ácido sulfúrico concentrado. O ácido sulfúrico também rompe facilmente as ligações glicosídicas de oligo e polissacarídeos, resultando em pentoses e hexoses. Os compostos furfúricos resultantes reagiram com o naftol presente no reativo de Molish formarão no tubo estudado um produto de condensação colorido em duas fases, separadas por um anel lilás. A presença do anel violeta característico da condensação dos compostos furfúricos com o naftol é observada em tubos de ensaio que contêm solução de carboidratos. Entretanto, reação sendo positiva não indica necessariamente a presença de um carboidrato, mas uma reação negativa indica seguramente sua ausência.
Conclusão:
O surgimento de um anel de coloração lilás estável indica que houve formação de furfurais, revelando a presença de açúcares na amostra.
Teste 2: BENEDICT – Reação para carboidratos redutores
Alguns carboidratos possuem um grupamento - OH (hidroxila) livre no carbono 1 de suas moléculas, enquanto outros não. Observa-se que os açúcares que apresentam a hidroxila livre no C-1 são bons agentes redutores. Por esse motivo a extremidade que contém o - OH passa a ser chamada extremidade redutora e o açúcar, de redutor. Os carboidratos redutores possuem grupos aldeídos ou cetonas livres ou potencialmente livres, sofrendo oxidação em solução alcalina de íons metálicos como o cobre. Os íons cúpricos (Cu++) são reduzidos pela carbonila dos carboidratos a íons cuprosos (Cu+) formando o óxido cuproso, que tem cor vermelho tijolo. A glicose, por exemplo, é oxidada a ácido glicurônico, reduzindo íons cúpricos a íons cuprosos. Já a sacarose não sofre oxidação porque possui dois carbonos anoméricos envolvidos na ligação glicosídica.
O tubo 1, onde continha 0,5 ml de glicose a