Ronaldinho
Na sociedade em que vivemos alguns padrões de vida foram estabelecidos. O padrão de casar, ter filhos, trabalhar de terno e gravata num escritório por horas e ter uma grande conta bancária. Todos esses fatores resultam numa vida perfeita e feliz, pelo menos é isso que a sociedade acredita. Jack sabe que essa imposição não está certa e ele quer mudá-la, mas não sabe como e nem tem a coragem necessária para tentar descobrir. E é aí que entra Tyler Durden na história, o alter-ego de Jack. Ele encoraja Jack a mudar seu ponto de vista dos ideais ("Seu emprego não é o que você é, nem o quanto ganha ou quanto dinheiro tem no banco. Nem o carro que dirige, nem o que tem dentro da sua carteira. Você é uma merda ambulante do mundo.") e morrer com cicatrizes físicas ou psicológicas. Assim “eles” criam o Clube da Luta, uma estranha válvula de escape para descontar a raiva gerada pelo trabalho nos companheiros de clube dispostos a voltar para casa sangrando. As duas primeiras regras do clube são criadas para desafiar os membros a quebrarem regras, ação que não é bem vista pela sociedade (“Você não fala sobre o clube da luta”). Tyler é muito sagaz, ele sabe que eles quebrarão a regra, pois lutar nessa situação é muito relaxante e divertido. Ele diz que as pessoas devem passar por grandes emoções, altos e baixos, momentos de intensa alegria e profunda tristeza. Jack admira muito Tyler, já que ele teve a coragem de fazer tudo que ele sempre sonhou. Tyler está fora do senso comum da sociedade, usa métodos não-ortodoxos para se divertir e pensa que a felicidade está nas coisas simples. E é por isso que Tyler Durden é um anti-héroi, ele tem um objetivo louvável, mas para conquistá-lo ele usa de artimanhas e malandragem, característica principal do anti-héroi. Acredito que Chuck Palahniuk, ao criar a personagem Tyler Durden, queria abrir uma discussão: vale mais