Quartas de finais da copa do mundo de 2002. Era uma sexta-feira, 21de junho. O jogo Brasil x Inglaterra se encontrava no 2º tempo e o placar estava em 1x1. Já eram passados 50 minutos totais, e uma falta trazia perigo ao gol inglês. Na bola, uma então promessa, Ronaldinho Gaúcho. Ele surpreende a todos e manda direto pras redes, encobrindo o goleiro Seaman e garantindo as semi-finais e logo depois o titulo ao Brasil. Um dos mais belos gols em copas do mundo, e o então esperado inicio da grandiosa carreira de Ronaldinho Gaúcho. Foi neste jogo que minha paixão pelo futebol começou. Eu tinha apenas 9 anos de idade, mas já eram suficientes para compreender a magnitude daquilo tudo que se passava na televisão. E junto dela, veio a admiração por este craque dentuço. Mas muito antes desta partida, Ronaldinho já despontava como o futuro da nação. Em 1998 quando a seleção brasileira era derrotada na final pela França, e todos viam seus sonhos irem água a baixo. Gaúcho trazia a esperança de volta, pois foi neste ano que ele despontou nas seleções de base e no Grêmio. Não deu outra, e logo foi ao time profissional e arrebentou, ganhando títulos e prêmios. A Europa já acenou com bons olhos, e acabou por conseguir fisgar o garoto de Porto Alegre. Porém nada foi fácil, foi necessária uma batalha judicial entre Paris Saint-Germain e o Grêmio que queria manter a revelação. Ronaldinho foi pro time parisiense sem dar lucro algum ao imortal tricolor, e ainda ficou mal falado. Estreou pelo clube francês em 2001 e mesmo sem muito prestigio ali, suas apresentações pela amarelinha garantiram o passaporte para a Espanha em 2003. Barcelona era sua nova casa, o maior clube do mundo. E foi no clube catalão que Ronaldinho viveu sua melhor fase, com a 10 nas costas. Levou o time a conquistar 4 títulos na Espanha e o maior torneio de todos, a Champions League. E prêmios individuais também não faltaram, ganhou como melhor jogador do mundo em duas ocasiões (2004 e 2005), melhor jogador da