Romeu e Julieta

CENA 1
(Antigo)
NARRADORA- Como quase todos os dias começa uma acalorada briga entre os maiores rivais de Verona, as famílias Montéquio e Capuleto.Cansado dessa situação o príncipe Escala decide intercede.
(Só as vozes)
PRINCIPE- Rebeldes, inimigos da paz! Parem com isso, seus animais! Parem de manchar espadas com sangue civil! Sob pena de tortura, deponham as armas e ouçam a sentença de seu príncipe: pela terceira vez, Montéquio e Capuleto, por causa de vocês gerou-se tumulto em nossas ruas. Se perturbarem outra vez a paz, pagarão com suas vidas.
NARRADORA- Passado-se algum tempo Capuleto resolve dar um baile para comemorar o noivado de sua filha Julieta com Páris.E é lá que Romeu e Julieta se conhecem.
(Só as vozes)
ROMEU- Se com minha mão pecadora eu tocar e profanar sua mão sagrada, aceito a penitência; então meus lábios, os dois humildes peregrinos, hão de apagar com um terno beijo o pecado de minha mão.
JULIETA- Não calunie a sua mão, romeiro; ela demonstra respeito e devoção, eu vejo...As santas também tem mão, que os peregrinos podem tocar. Unindo as palmas é que as mãos se beijam.
NARRADORA- No outro dia, Romeu e vai até o jardim dos Capuletos e ouve:
JULIETA- Romeu! Romeu! Por que você é Romeu? Negue seu pai, renuncie a seu nome. Ou, se não quiser, basta me jurar amor, e deixarei de ser uma Capuleto.Não você, mas apenas seu nome é inimigo. Você continuaria sendo o que é, se acaso não fosse Montéquio. Romeu, jogue fora o seu Montéquio, que não é parte de você mesmo, e fique comigo, inteira.
ROMEU- Peguei você pela palavra! Dá-me o nome de Amor, que ficarei de novo batizado, e nunca mais serei Romeu.Meu nome minha cara santa, é odioso, por ser seu inimigo. Se o trouxesse escrito, eu rasgaria.
JULIETA – Como chegou aqui, diga-me, por onde veio? Os muros não são fáceis de escalar, e o lugar é, mortal para você. E se algum dos meus parentes te encontrar?
ROMEU- Com as asas do amor, voei sobre eles; não há muros de pedra para o amor, nem seus