romeu e julieta
ROMEU
PRÓLOGO (Narrador)
MONTECCHIO (Pai de Romeu)
SENHORA MONTECHIO (Mãe de Romeu)
BENVOLIO (Sobrinho de Montecchio, amigo de Romeu)
MERCURIO (Parente do príncipe, amigo de Romeu)
JULIETA
CAPULETO (Pai de Julieta)
SENHORA CAPULETO (Mãe de Julieta)
TEOBALDO (Sobrinho da Senhora Capuleto)
AMA
PARIS (Jovem nobre, parente do príncipe)
FREI LOURENÇO
SANSÃO (Criado de Capuleto)
GREGÓRIO (Criado de Capuleto)
PEDRO (Criado de Montecchio)
ABRAÃO (Criado de Montecchio)
ESCALO (Príncipe de Verona)
BOTICÁRIO
CENA I
PRÓLOGO: - Na bela Verona duas famílias de igual dignidade, levados por antigos rancores desencadeiam novos distúrbios, onde ódio tinge de sangue as mãos de seus cidadãos. Em meio ao ódio dessas famílias, sobre a luz da lua e o brilho das estrelas, surge o mais puro dos sentimentos, o amor... E deste amor à desventura de dois amantes, Romeu e Julieta, acometidos por um lastimoso fim que até os dias de hoje sobrevive intacto e invencível.
(Entram Sansão e Gregório armados de espada)
SANSÃO: - Dou a minha palavra caro Gregório, não devemos levar desaforos para casa.
GREGÓRIO: - Está certo.
SANSÃO: - Se me desafiarem puxo minha espada e lavo com sangue a honra.
GREGÓRIO: - Até o latir do cachorro na casa dos Montecchio me irrita! E por falar em cães veja quem vem lá.
SANSÃO: - Minha espada está aposta.
ABRAÃO: - É pra nós que fazes cara feia senhor?
GREGÓRIO: - Não. Talvez algum assombro, quem sabe.
SANSÃO: - Quem sabe não és um.
BALTAZAR: - Estás querendo briga.
GREGÓRIO: - Eu? Não senhor.
SANSÃO: - Mas se estás... Saiba que estamos apostos.
ABRAÃO: - Desembanhie vossas espadas se forem homens.
TEOBALDO: - Corja! Sacas da espada contra esses pobres homens.
BENVÓLIO: - Procura apartar esta gente. Guarda tua espada e ajude-me a acalmá-los.
TEOBALDO: - Como? Estes porcos imundos não desejam a paz. Por inferno todos os Montecchios!
CAPULETO: - Que confusão é esta? Minha espada... Ide buscá-la.
SENHORA CAPULETO: -