Romero britto
Começou a se interessar pelas artes plásticas aos 8 anos, pintando em sucatas, jornais e papelão, copiando os trabalhos de outros artistas que via nos livros. Pintava de forma autodidata, articulava as composições de forma simplificada e ingênua, mas sempre de cores vivas, de acordo com seu vocabulário visual popular, e mostrou talento. Eram tempos de pobreza e muitas limitações em Recife, e Romero viu na pintura uma forma de esperança na vida dura que tinha. Vendia seus quadros nas ruas. Nessa época, começou a usar grafitagem que influenciou bastante na sua obra. Aos 14 anos, vendeu seu primeiro quadro a Organização dos Estados Americanos. Estudava em escola pública e aos 17 anos entrou para a Universidade Católica de Pernambuco para estudar Direito e foi para os EUA para trabalhar, onde pintava paredes e vendia seus quadros para sobreviver, e depois mostrou seu trabalho em galerias famosas e se estabeleceu como o artista de sucesso que é até hoje. Romero é o maior expoente da Pop Art, estilo artístico do final dos anos 50 que se baseiam no reprocessamento de imagens populares e de consumo contemplando a linguagem da cultura urbana. Com o traço quase infantil, o artista explora formas geométricas e figuras, usando todas as cores, sempre muito vivas e vibrantes, transmitindo bom humor, alegria e jovialidade, dando movimento e vida a figuras diversas. Romero não se prende a detalhes, e as imagens que produz são capazes de transpor o observador para um mundo repleto de sonhos e fantasias. E esse é justamente o motivo pelo qual suas obras são muito reproduzidas em produtos e publicidades e geral. Romero diz ter criado suas obras para evocar o espírito de esperança e transmitir uma sensação de aconchego, o que deu a sua obra o apelido de “arte da cura”, por