Romantismo
Primeira divisão do romantismo (indianista/ nacionalista): Esta divisão está marcada pela recuperação das tradições brasileiras, inicialmente por parte dos autores europeus, e por poetas que queriam resgata a imagem do índio. Os poetas exaltavam muito a natureza brasileira, inserindo nela uma imagem indígena e retratando os índios como heróis, cheios de nobreza e honra. É o mesmo que representa nossas origens, e, além disso, engrandece as características do povo brasileiro, dando importância também a independência do Brasil.
A segunda divisão do romantismo (ultrarromântica): Esta divisão foi marcada pela influência dos românticos europeus (Byron e Musset), marcados por levarem ao máximo o agravamento dos sentimentos e fantasias mortas. Os poetas davam ênfase aos temas: egocentrismo, dúvidas, tristezas, pessimismo, desenganos, tédio, amor insatisfeito, depressão, auto-ironia masoquista, obsessão pela morte como solução para os problemas emocionais, esses poetas românticos preferiam o tema da fuga da realidade, e por consequência disso muitos jovens (20 e 30 anos) morreram ficando conhecido como o “mal do século”. Nesta fase os poetas brasileiros do romantismo davam grande importância à vida sentimental, suas poesias estavam voltadas para o intimismo e egocentrismo, e os maiores poetas dessa divisão são: Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu, Fagundes Varela e Junqueira Freire. E por último suas maiores características são: pessimismo, angústia, tristeza, desespero, tédio, morbidez, satanismo e o mistério.
Terceira divisão do romantismo (condoreira/ hugoana ou social): A terceira divisão foi marcada pelas agitações políticas decorrente do enfraquecimento do regime monárquico, e pelos ideais de liberdade em relação à indisposição instituídas pela sociedade. Por decorrência a este fato, iniciam – se a discussões políticas entre os estudantes, repercutindo nas faculdades de direto de São Paulo, devido a isso os textos do Francês Victor Hugo