Romantismo
BRIDGES
http://www.letras.ufrj.br/veralima/romantismo trabalho sobre o romantismo inglês, 2009-II
A Música no Romantismo grupo 2, turma LEJ
Alice Costa Popoire Gomes, Gustavo de Souza Montes e Karine Garcia Carneiro
Um movimento artístico não é um fato isolado. Ele está associado às transformações ocorridas na sociedade da época. Seja no campo da pintura, da escultura, da literatura ou até mesmo da música, os autores retratam em suas obras o que toma conta do contexto social no qual estão inseridos. E com o Romantismo não foi diferente.
As obras românticas mostram em suas composições as conseqüências das Revoluções que se espalharam por toda a Europa no final do século XVIII.
O Romantismo surge nessa época em oposição à era da razão que tomou conta de todo esse século, espalhando-se pelo mundo até o final do século XIX. Ele tem como o seu principal direcionamento a subjetividade. O berço do Romantismo pode ser considerado três países: Itália, Alemanha e Inglaterra. Porém, na França, o Romantismo ganha força como em nenhum outro país e, através dos artistas franceses, os ideais românticos espalham-se pela Europa e pela América.
O espírito romântico passa a designar toda uma visão de mundo centrada no indivíduo. Os autores românticos voltaram-se cada vez mais para si mesmos, retratando o drama humano, amores trágicos, ideais utópicos e desejos de escapismo. Enquanto o
Classicismo focava na simetria, na proporção, no controle e no equilíbrio das formas, o
Romantismo apresenta formas muito mais livres. No Romantismo o direito à liberdade de expressão era exigido, não se dando mais ênfase à contenção. A classe responsável por patrocinar os artistas não era mais a aristocracia, mas a nova classe média.
O Romantismo surge na literatura quando os escritores trocam o mecenato aristocrático pelo editor, precisando assim cativar um público leitor. Esse público estará entre os pequenos burgueses, que não estavam ligados aos valores