Derrames petrolíferos e poluição da água
Considerado o símbolo da tecnologia do século XX, o Titanic batia todos os outros grandes barcos dos anos 20 com seu luxo e estrutura.
O navio fez-se ao mar com 2.227 pessoas a bordo entre homens, mulheres e crianças, sob o comando do experiente capitão Edward J. Smith, que realizaria sua última viagem antes de se reformar. Os passageiros da terceira classe eram, na maioria, imigrantes que iam para a América em busca de uma oportunidade de trabalho ou que fugiam de um passado difícil nos seus países.
Após a última paragem em Queenstown, o navio seguiu viagem pelos mares do Atlântico. Para passar o tempo, alguns passageiros divertiam-se dançando ao som da banda, outros faziam apostas sobre a data de chegada a Nova Iorque.
A viagem transcorreu calma durante os quatro dias. Mesmo recebendo avisos de outros navios sobre a existência de icebergs pelo caminho, o capitão Smith não se importou e dizia que o navio era grande demais para ser abatido por um iceberg. Ao contrário, a embarcação continuou a navegar à sua velocidade máxima (40km/h) porque, além de ser chamado o mais luxuoso e indestrutível navio existente, os construtores queriam também que ele fosse considerado o mais rápido. Para tal, deveria alcançar Nova Iorque em menos de uma semana, tempo previsto para a chegada.
Na noite do dia 14 de abril, o comandante Smith já tinha ido dormir e pedira ao 1º oficial, William Murdoch, que assumisse o seu posto e o avisasse de qualquer imprevisto que ocorresse. Por volta de 23h40, o