Romantismo
Prosa Romântica no Brasil.
Teve início em meados do século XIX com o livro “A Moreninha” de Joaquim Manuel de Macedo. Na época do Romantismo brasileiro, os romances seguiam os elementos das publicações europeias, que conservavam as características de folhetim, apresentando histórias na ordem cronológica com início, meio e fim. Entre os autores da prosa romântica brasileira, José de Alencar, Álvares de Azevedo e Visconde de Taunay são os mais importantes.
O romance nasce em meio a uma busca pela identidade nacional e, mais do que a produção poética, busca fornecer as respostas sobre as tradições, o passado histórico e os costumes do país em uma verdadeira investigação sobre os espaços nacionais. A identificação destes espaços caracteriza a formação de quatro linhas temáticas: o espaço da selva é retratado pelos Romances Indianista e Histórico; o campo aparece no Romance Regionalista; a vida na cidade é trazida pelo Romance Urbano.
Romance Indianista:
- Idealização do índio como um herói representando o Brasil e os brasileiros sendo corajoso, heroico, forte, idealizado. Há uma valorização da natureza e o espaço onde ocorre a narrativa remete ao natural, à paisagem brasileira.
Obras que retratam sobre o índio: “Ubirajara” de José de Alencar, aparece o índio primordial, sem o contato com o homem branco; “O Guarani” mostra o índio em contato com o homem branco e “Iracema” que mostra a miscigenação.
Romance Histórico:
- Resgata a nacionalidade a partir de uma visão poética e heroica. - Mistura o mito com a realidade. Destacam-se as obras ”As Minas de Prata” e “A guerra dos Mascates”, de José de Alencar.
Romance Regionalista:
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