Romantismo
A principal característica do Romantismo é a oposição ao estilo Clássico. Se durante o Classicismo a arte era de cunho erudito, no Romantismo passa a ser a uma arte de caráter popular, e se antes priorizava o apelo à inteligência, agora se volta para a imaginação, assim como se abandona a razão para atender aos sentimentos, tendo assim uma interpretação mais subjetiva, mais pessoal do que impessoal.
Na literatura não é diferente. A literatura romântica corta todos os laços com o Classicismo, abandando todos os padrões e normas clássicas. No estilo romântico, é o verso livre e o verso branco que definem a escola romântica. No que diz respeito ao conteúdo, os românticos valorizam o sentimento nacionalista e a exaltação à natureza.
O Romantismo brasileiro pode ser dividido em três gerações literárias:
Primeira geração: geração nacionalista ou indianista – aqui se valoriza a exaltação à natureza e à pátria, à volta ao passado histórico e a criação do herói nacional na figura do índio. Os principais poetas são: Gonçalves de Magalhães, Gonçalves Dias e Araújo Porto Alegre.
Segunda geração: geração do mal-do-século – período marcado pela influência da poesia de Lord Byron. A fuga da realidade, o pessimismo, o tédio, o desencanto, a insatisfação e a melancolia são algumas das características dessa fase. Entre os poetas de mais destaques estão: Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu, Fagundes Varela e Junqueira Freire
Terceira geração: geração condoreira – aqui o Brasil começa a viver um novo momento. As poesias dessa fase refletem os acontecimentos sociais, discursando