Resumo e Democracia em Antígona
2.1) Personagens;
2.2) Resumo.
- Antígona foi fiel ao seu pai/irmão (Édipo) e acompanhou-o enquanto estava vivo até ao exílio em Colono, onde morreu
- Polinices tenta destruir Tebas, onde Creonte, irmão de Jocasta, se tinha tornado rei. O seu irmão, Etéocles, defende a cidade e é morto por Polinices, o qual acaba também por morrer.
- Antígona volta à cidade e a história começa quando ela descobre o anúncio de Creonte: Etéocles será enterrado, mas Polinices será deixado a apodrecer para servir de comida às aves sem que tenha direito sequer a prantos.
- Antígona quer enterrar o irmão Polinices mesmo indo contra a lei de Creonte. Ismena, pelo contrário, aconselha-a a não o fazer, mas acaba por não a convencer e promete não contar nada a ninguém. No entanto, como se descobre mais tarde, começa a agir de forma comprometida. Antígona critica prontamente Ismênia, afirmando a superioridade das leis divinas em relação às leis da cidade: “meu crime será louvado, pois o tempo que terei para agradar aos mortos é bem mais longo do que o consagrado aos vivos”
- O corpo de Polinices era vigiado por várias sentinelas, de forma a que a lei fosse cumprida, mas um dia as sentinelas encontram o corpo enterrado. Hesitante um dos guardas acaba por contar o sucedido a Creonte, que os obriga a desenterrar o corpo e os ameaça de morte caso não encontrei o culpado, acusando-os de terem sido subornados.
- Eventualmente os guardas apanham Antígona que, entretanto, está noiva de Hémon, filho de Creonte, o qual está perdidamente apaixonado por ela. A jovem confessa tudo e Creonte acusa Ismena, que tenta ficar com parte da culpa, enquanto que a irmã diz que tem vergonha dela por não ter honrado os mortos. Creonte acaba por perdoar Ismena, mas condena Antígona a ser enterrada numa gruta, onde não poderá ver o sol ou falar com ninguém, apenas deixando um pequeno buraco para lhe darem o mínimo indispensável de comida, de forma a não atraírem a vingança dos Deuses.
- Hémon