Romantismo e classicismo
Segundo Anatol Rosenfeld e J. Guinsburg, a origem da palavra Classicismo vem de “classis” (ricos que pagavam o imposto pela frota). Um escritor clássico, para Áulio Gélio, é um escritor de obras para camadas superiores. O vocábulo com suas variações impõem valores estéticos, éticos e didáticos. Os seus preceitos estilísticos são fundados no padrão da arte grega, restabelecidos durante o Renascimento.
O classicismo trata-se de uma corrente artística que supervaloriza as antiguidades, ou melhor, da Antiguidade Clássica, resgatando elementos artísticos dessa cultura, num período de grandes transformações culturais, políticas e econômicas, tendo como característica principal a valorização dos aspectos culturais e filosóficos da cultura das antigas Grécia e Roma. Além desta, o classicismo apresenta outras características como: o homem como centro do universo: antropocentrismo, críticas as visões do mundo voltadas à religião, busca pelo equilíbrio, universalismo, paganismo, neoplatonismo, o equilíbrio, a ordem, a harmonia, a objetividade, a ponderação, a proporção, a serenidade a disciplina, o caráter apolíneo, secular, lúcido e luminoso. O diurno, transparente, claro, racional. A harmonia universal, a imitação da natureza, as leis do universo. A contenção, os ímpetos de interioridade, a regra das três unidades. A obra é boa, na medida em que se enquadra nas leis.
Para os teóricos, o Romantismo surge como oposição às idéias racionalista do Classicismo. Constituindo-se como um paradigma para o pensamento filosófico, em diversas ciências, em especial nas manifestações artísticas.
O Romantismo foi um movimento artístico e filosófico que teve origem no final do século XVIII, permanecendo por quase todo o século XIX na Europa. Representou mudanças no plano individual, destacando a personalidade, a sensibilidade, a emoção e os valores interiores, caracterizando uma visão de mundo contrária ao racionalismo, que marcou o período neoclássico e