ROMANTISMO EM PORTUGAL
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O Romântismo em PortugalDurante o século XIX, Portugal participou de grandes transformações políticas europeias. Nesse períodoaconteceram as primeiras manifestações pré-românticas, mas o Romantismo só teve início no final dos anos 20.
O introdutor do Romantismo em Portugal é Almeida Garrett, essa nova escola dominará até a década de 60.
Como nas demais literaturas, o Romantismo português evoluiu em três momentos, ou gerações, ao longo de mais de quatro décadas. Na década de 1860, torna-se visível seu esgotamento. O ano 1865 marca oficialmente seu término e o inicio do Realismo, com uma famosa polemica que passou à historia com nome de “Questão Coimbrã”.
Primeira geração romântica portuguesa
Sobrevivência de características neoclássicas;
Nacionalismo;
Historicismo, medievalismo;
Religiosidade;
Egocentrismo;
Sentimentalismo;
Subjetivismo;
Idealização.
Os autores da primeira geração, apesar de seus esforços pela implantação da nova escola literária, guardam ainda vestígios do estilo neoclássico em que foram formados.Além de fomentarem as novas idéias estéticas e promoverem uma verdadeira revolução cultural, tiveram papel importante nas lutas políticas, que, dominaram a primeira metade do século XIX. Esse engajamento deixou profundos traços ideológicos em suas obras ficcionais, perceptíveis, sobretudo no nacionalismo e no historicismo medievalista.
Os autores mais importantes dessa geração foram Almeida Garrett, Alexandre Herculano e Antônio Feliciano de Castilho.
- Almeida Garrett
Obras:
Poesia: Camões (1825); Dona Branca (1826); Lírica de João Mínimo (1829); Flores sem fruto (1845); Folhas caídas (1853).
Prosa: Viagens na minha terra (1843-1845); O Arco de Santana (1845-50).
Teatro: Catão (1822); Mérope (1841); Um Auto de Gil Vicente (1842); O alfageme de Santarém (1842); Frei Luís de Sousa (1844); D. Filipa de Vilhena (1846).
- Alexandre Herculano
Obras:
Polêmicas e ensaios: A voz do profeta (1836); Eu e o clero (1850); A ciência