Rolos do mar morto
Foi no inicio de 1947 que um pastor árabe encontrou numa gruta do mar Morto, vasos que continham sete antiqüíssimos pergaminhos.
Este acontecimento fortuito deu lugar à mais sensacional descoberta no campo da arqueologia bíblica.
Manuscritos do Livro de Isaías cuja antigüidade era superior a mil anos constituíam as primeiras de uma serie de descobertas de textos que se verificou formarem a biblioteca de uma comunidade monástica judaica que viveu antes da época de Cristo e durante os primeiros anos da era cristã.
A relevância da descoberta destes manuscritos na região do mar Morto ofereceu aos investigadores um material riquíssimo para o estudo das seitas judaicas, das comunidades monásticas judaicas e das origens do cristianismo.
Qumrãn ficava numa área deserta a cerca de 128 quilômetros de Jericó, foi fundado acerca de 130 a.C., por um grupo religioso que se separou do judaísmo contemporâneo.
Os escritos dos rolos do mar Morto, mostraram-se extremamente relevantes para o estudo dos períodos intertestamentário e cristãos primitivos.
Em 1947, um jovem pastor beduíno estava procurando um animal perdido nas encostas escarpadas do Wadi Qumran, a noroeste do mar Morto, quando então encontrou vários vasos cheios de rolos antigos de couro, junto com outros fragmentos de manuscritos.
Foram feitas tentativas de vender os rolos a um antiquário em Belém, e em determinada época os rolos foram separados em dois grupos para serem reunidos apenas muitos anos mais tarde.
Enquanto isso, eruditos judeus e americanos haviam descoberto que os manuscritos eram pelo menos mil anos antigos que os primeiros manuscritos conhecidos da bíblia hebraica.
Os rolos formavam a biblioteca da comunidade de Qumrãn. Pesquisas cuidadosas em 11 cavernas e outros lugares próximos ao sítio permitiram recuperar cerca de quinhentos documentos, a maioria em fragmentos.
Cerca de cem desses rolos são livros do Antigo Testamento em hebraico,