Rollan barthes - mitologia
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MITO E CULTURA – ROLAND BARTHES➢ Textos escritos entre 1954 e 1956
➢ Barthes começa a analisar o Catch, Os Romanos no Cinema, - usando o passado, descrevendo, fazendo reflexões para fazer uma análise semiótica.
• “A publicidade dos detergentes oriente essencialmente para uma ideia da profundidade: a sujeira já não é arrancada da superfície, mas expulsa dos seus mais secretos esconderijos. Toda a publicidade de produtos de beleza se fundamenta também...”
• O pobre e o Proletário: Carlitos atribui sempre ao proletário as características do pobre: dai a força humana de suas representações, mas também a sua ambiguidade política bem visíveis nesse filme admirável, que é Os tempos modernos.
• O VINHO E O LEITE: É uma bebida totem que corresponde ao leite das vacas holandesas ou ao chá absorvido cerimoniosamente pela família real inglesa.
• Bachelard já fez psicanálise substancia deste liquido, no fim do seu ensaio sobre os devaneios da vontade, mostrando que o vinho é o suco do Sol e da Terra, que o seu estado de base é a secura e não a umidade, e que, a esse título, a substancia mítica que constitui o seu oposto e a água.
• O bife participa da mesma mitologia sanguínea do vinho. É o coração da carne, é a carne no seu estado puro, e qualquer um que a consuma, assimila a fora do touro ... associado geralmente às batatas fritas, o bife transmite-lhes o seu renome: a batata frita é nostálgica e patriótica como o bife.
➢ Tudo é mito.
➢ Mito é uma fala escolhida pela história, ou seja, ele é criado, manipulado. Mito é uma criação.
➢ As ideias não surgem da natureza, e sim surgem das nossas cabeças.
➢ Fotografia, cinema, reportagem, esporte, espetáculos e a publicidade, tudo isso pode servir de suporte à fala