rodovias
1.0 Considerações Gerais
Um cruzamento rodoferroviário pode ser feito em um nível ou com separação de níveis. No caso de separação de níveis, para a rodovia o problema se comporta como o de cruzamento com outra rodovia, sem conexões entre elas. Será analisado então apenas o caso de cruzamento em nível.
A extrema gravidade dos acidentes que eventualmente possam ocorrer nos cruzamentos rodoferroviários em nível, exige que tanto os projetos dos acessos rodoviários como a seleção dos sistemas de controle de tráfego sejam feitos com o melhor padrão de qualidade possível.
Quando um veículo rodoviário se aproxima de um cruzamento ferroviário, a decisão de executar ou não a travessia pode ser tomada pelo motorista, ou imposta por algum sistema de sinalização.
Quando é o motorista que, ao avaliar o perigo da travessia pela distância e velocidade do trem que se aproxima, decide quanto à oportunidade de executar ou não a travessia, a sinalização é dita passiva.
Quando é a sinalização que avisa de forma contundente a proibição de executar a travessia, por meio de sinais luminosos ou sonoros, acompanhados ou não da obstrução física da travessia (caso de cancelas automáticas), a sinalização chama-se ativa.
Só se deve utilizar sinalização passiva quando as condições de visibilidade do cruzamento e de facilidade de manobra do veículo rodoviário forem perfeitamente satisfatórias, garantindo a segurança da travessia.
A sinalização passiva inclui placas verticais, marcas no pavimento e iluminação da travessia, advertindo o motorista da proximidade do cruzamento. Se as condições de visibilidade local e as características geométricas das vias que se cruzam forem satisfatórias, o motorista poderá julgar corretamente quanto à conveniência de efetuar a travessia.
Quando as vias se cruzam em trecho aproximadamente plano e horizontal, formarem ângulo em torno de 90º e não houver obstáculos que impeçam a visibilidade de trens que se