rodovias

É tão noticia a crescente demanda por obras visando atenuar problemas de segurança nas rodovias quanto a carência de recursos para atendê-las.
A cada dia que passa fica mais evidente que problemas geométricos, de traçado, falhas e carências na sinalização, conservação, buracos, deterioração do pavimento e excessos de velocidade, citados como causas de acidente, são irrelevantes quando comparados ao conflito e a interferência impostos ai trafego de uma rodovia resultantes da urbanização a beira da mesma, são os pontos críticos nos relatórios de acidentes realizados pelo policiamento rodoviário (CRBM).
O sistema rodoviário, cuja construção exigiu enormes sacrifícios e endividamentos, esta desorganizado, sofrendo redução da capacidade e encaminhando-se para um futuro cada vez mais problemático a medida que observamos a crescente urbanização das áreas adjacentes as rodovias que alem de não ser evitada é permitida e até incentivada.
Ao contrario do que muitos pensam, a urbanização no entorno das rodovias não significa, não é indutora e nem se deve ao progresso, mas à falta de planejamento a até que ocorram ações eficazes para evitá-la, o numero de acidentes continuara aumentando independente do que o DAER ou quem quer que seja posso fazer alguma coisa para corrigir.
É provável que esse fenômeno se deva a possibilidade de tirar proveito da existência dessas vias já pavimentadas, desonerando assim a municipalidade da implantação da infra-estrutura necessária, alem de sua manutenção.
Se a urbanização dessas áreas oferece um aumento na arrecadação de impostos municipais (IPTU e ISSQN), na pratica, alem de criar problemas insolúveis, também promove uma enorme e variada transferência de encargos apenas para as entidades responsáveis pela rodovia. Alem de acidentes, produzem inúmeras demandas técnicas adicionais, causadas por exagerado numero de interseções e acessos, travessias de pedestres, sistemas de drenagem sobrecarregados, entre outros.
A dimensão e o custo