Roda d'agua
As rodas d'água ainda hoje existem nos engenhos de pequenos sítios por todo nosso país e desempenharam importante papel, nos séculos passados, em relação a todos os processos de produção de farinha e de açúcar.
A água batendo nas pás da borda da roda produz uma força motriz no eixo central. As primeiras rodas d’água, construídas pelos gregos no primeiro século antes de Cristo, eram horizontais. Foram substituídas pelas verticais, que podem ser maiores e produzem mais energia.
A engrenagem é o elemento mecânico composto de rodas dentadas que se ligam a um eixo rotativo, ao qual imprimem movimento. As engrenagens operam aos pares, os dentes de uma se acasalando com os de outra. Se os dentes de um par de engrenagens acasaladas se dispõem em circulo, a razão entre as velocidades angulares e os torques do eixo será constante. Se o arranjo dos dentes não for circular, variará a razão de velocidade. A maioria das engrenagens é de forma circular, para transmitir movimento uniforme e contínuo, as superfícies de contato da engrenagem devem ser cuidadosamente moldadas, de acordo com um perfil especifico. Se a roda menor do par (o pinhão) está no eixo motor, o trem de engrenagem atua de maneira a reduzir a velocidade e aumentar o torque; se a roda maior está no eixo receptor, o trem atua como um acelerador da velocidade e redutor do torque.
PRIMEIROS REGISTROS DA UTILIZAÇÃO
A primeira fonte de energia explorada pelo homem para obter energia mecânica foi seguramente a força das quedas d’água. Segundo Usher, os primeiros usos da energia hidráulica vieram com a Nora, a roda d’água horizontal com acionamento direto e a roda d’água com engrenagens. Ele considerava que os três mecanismos tinham concepções distintas entre si. Ainda para Usher, apesar de não haver relatos sucintos e seguros o suficiente para se estimar datas, pode-se afirmar que o conhecimento da nora movida à água e do moinho com engrenagens já