Rock
Pedro Henrique Zacarone N° 25 9°D
Prof° Kleire – Geográfia e História
Índia
O CRESCIMENTO ACELERADO E AS ESTRATÉGIAS RECENTES DE
DESENVOLVIMENTO
Até 1991, os policy-makers indianos seguiram políticas que fecharam a economia ao comércio internacional, que originaram indústrias ineficientes (sob tutela estatal), impuseram regulações diversas ao setor privado e sufocaram a atividade econômica privada com controles e impedimentos burocráticos. Como ressaltado anteriormente, o impulso no crescimento econômico indiano precede em uma década o esforço de liberalização ocorrido em 1991. Em 1980, as taxas de crescimento indianas mais que dobram. A crise de 1991, impulsionada pela Guerra do Golfo, o déficit fiscal e o débito internacional, revelava a necessidade de reformas (BASU, 2003, p.24). Esta crise, por sua visível magnitude, se diferencia das acontecidas anteriormente (1965, 1973 e 1979) e é o fator que divide os dois sub-períodos estudados neste trabalho. A degradação das contas externas no período foi tamanha que o déficit desta conta duplicou em relação a 1984-85. Esta situação levou a uma queda nas reservas internacionais, impulsionada também por dois choques externos, a saber, a invasão do Kwait em 1990 (que frutificou as reservas de petróleo do país) e a deterioração do clima econômico mundial. Esta queda, por sua vez, levou a uma falta de confiança na moeda e à conseqüente fuga de capitais, fatos que aconteceram numa situação de instabilidade política interna (NUNES, 2006). A solução para esse caso passou por medidas estruturais de fim dos licenciamentos industriais e de importação, de liberalização e reformas nos setores financeiro e fiscal. As reformas de 1991, instigadas por esse gatilho macroeconômico, conduziram a Índia a uma rápida recuperação e um boom de investimento e da manufatura nunca antes visto na história daquele país (VIRMANI,