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Durante milhões de anos de evolução do cérebro humano, a capacidade de comunicação social através da linguagem foi bastante aprimorada e esta é uma característica geralmente não encontrada em máquinas ou computadores. A interface ideal de comunicação entre homem e máquina deveria ser similar à forma de comunicação entre seres humanos, ou seja, através da linguagem natural. A tecnologia já está evoluindo para que logo possamos dizer “Computador, copie para o disquete o texto que acabei de salvar”.
Mas podem as máquinas pensar? Esta é a famosa pergunta feita em 1950 por Alan Turing, um dos pais da computação moderna. Turing acreditava que a própria pergunta pode levar a novas definições das palavras “máquina” e “pensar”, propondo também novas definições de inteligência. Ele propôs um experimento chamado “Teste de Turing” onde uma pessoa conversaria escrevendo através de dois terminais com um computador e com um outro humano. Caso esta pessoa não conseguisse, depois de alguns minutos, descobrir qual dos dois interlocutores era a máquina e qual era o humano, então a máquina do outro lado poderia ser considerada como sendo inteligente.
O primeiro experimento feito para tentar realizar o “Teste de Turing” foi chamado de Eliza, um programa criado em 1966 pelo pesquisador Joseph Weizenbaum, do MIT, que simulava uma psicóloga virtual usando trechos das frases dos usuários para compor as respostas e estimulava o “paciente” a se aprofundar