Roatividade é o principal problema
As dificuldades estão desde a contratação de profissionais básicos ligados ao setor de construção, como pedreiros e serventes (Deivyson Teixeira) As dificuldades estão desde a contratação de profissionais básicos ligados ao setor de construção, como pedreiros e serventes (Deivyson Teixeira)
O crescimento da economia, especialmente após a crise de 2008, gerou um descompasso entre a demanda e a força de trabalho para produzir fazendo acender a luz amarela para o problema da escassez de mão de obra qualificada no Brasil. A dificuldade é para todos, mas é maior para o segmento da construção civil porque foi o que mais cresceu nos últimos dois anos. Nas empresas da indústria de transformação e extrativismo, consultados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em todo o Brasil, 69% disseram que enfrentar dificuldade com a falta de trabalhador qualificado. No recorte apenas para a construção civil (dados nacionais) esse percentual sobe para 89%.
Nove em cada dez empresas da construção civil sofre com a falta de trabalhadores qualificados no setor, segundo sondagem feita pela CNI. De acordo com a pesquisa, 94% das empresas da construção civil que sofrem com a falta de profissional qualificado têm dificuldades para encontrar profissionais básicos ligados à obra, como pedreiros e serventes.
O vice-presidente para Relações Trabalhistas do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Ceará (Sinduscon-CE), Fernando Pinto, confirma que a escassez de mão de obra especializada: pedreiros de acabamento, carpinteiro, ferreiro, gesseiro e outros é grande. “Estimamos em torno de 15 mil profissionais”, diz, completa, adiantando que o Sinduscon em parceria com o Senai montou vários cursos em Fortaleza e Juazeiro do Norte para suprir estas defiências. Adianta que tem informações de