Rito adoniram
Ora, há distinção entre Bem e Mal? Ou há distinção sob o ponto de que se observa se algo é Bem ou Mal? Por incrível ao ponto de parecer banal, o Homem necessita de muita análise e cautela para tentar “distinguir” estas duas aspecções. Muitas vezes em nossas vidas, fazemos o Mal achando que estamos a fazer o Bem.
Data vênia, neste ensejo, transcrevo um ensinamento Martinista que diz:
Existem duas crenças fundamentais relativas ao problema do mal considerado como o oposto do bem: a) A crença de que o mundo foi criado por um Ser absoluto em poder, sabedoria e bondade, e sempre permaneceu sob Sua divina direção; b) A crença de que o mal não é uma simples ilusão, mas um poder que existe independentemente de Deus.
Contudo, o bem, para cada homem, é o cumprimento de sua própria lei. O mal é o que se opõe à sua própria lei. O objetivo da existência do homem é o de que, por seu livre-arbítrio, ele aprenda a perpetuar a bondade e a verdade, com felicidade. Ele continuará a ser atacado e punido pelo mal aparente, até que aprenda a reconhecer que o mal provém de se próprio arbítrio[1].
Por alegoria, visualizemos a Balança sustentada por uma Espada. Os pratos da balança indistintamente representam o Bem e o Mal. A Espada que a sustenta é o Operador do Bem e do Mal, que a mantém em equilíbrio para que haja movimento através de seu Livre Arbítrio, sua Liberdade. Para que a Igualdade exista, é preciso haver e manter Fraternidade nas relações.
Agora, visualizemos o Símbolo exposto no cabeçalho deste documento: temos um Oro Boro; a Balança, um Prumo, o Barrete Frígio; um