Riscos Saude Ambiente Radiação Eletromagnética
Índice geral
I. Introdução
A ideia de que o Homem e o meio ambiente que o rodeia são duas entidades separadas é uma ideia completamente ultrapassada.
Com o desenvolvimento da tecnologia ao longo do tempo, a interação entre esta, o ser humano e as máquinas tornou-se muito ativa e eficaz, tendo como resultado final uma única comunidade global. Estas interações podem ter, claro está, ações negativas e ações positivas sobre o ser humano.
O presente trabalho visa relacionar as radiações eletromagnéticas com a saúde do ser humano. São distinguidas as radiações ionizantes e não ionizantes, quais as mais comuns de cada tipo e quais são as consequências de cada tipo na saúde do ser humano.
Enumera-se como objetivos alcançar respostas referentes à consequência da interação das radiações com processos eletrofísicos do corpo humano, aos efeitos nos trabalhadores e pacientes e às melhores medidas de proteção para este tipo de casos.
Para além de princípios gerais de proteção contra radiação, são referidos alguns EPIs que devem ser utilizados pelos trabalhadores que estão constantemente expostos às radiações.
Para se atingir tais respostas com uma boa percentagem de acerto, vários artigos científicos foram consultados assim como foi necessário referir o devido enquadramento geral no Decreto-Lei referente a este assunto.
II. Desenvolvimento
Radiações ionizantes e não ionizantes
As radiações são caraterizadas pela forma como interagem com a matéria. Desta forma, podem ser divididas em dois grupos:
Ionizantes - possuem energia suficiente para ionizar os átomos e moléculas com as quais interagem, sendo as mais conhecidas: raios X e raios gama.
Não ionizantes - as que não possuem energia suficiente para ionizar os átomos e as moléculas com as quais interagem, sendo as mais conhecidas: luz visível, infravermelhos, ultravioletas, micro-ondas e corrente eléctrica.
(APA e DGS, 2007)