Rio Nilo
A grande preocupação da população nesses meses era com as enchentes acima de 8 metros cuja vazão era mais demorada, impedindo o preparo da terra para semeadura.
Para aproveitar as águas do Nilo foram construídos diques, reservatórios e canais de irrigação. O Lago de Méris, reservatório construído no Baixo Egito, é um exemplo desse trabalho, que durante os períodos de estiagem abasteciam as terras localizadas ao norte do território.
As águas do Nilo, além de favorecer a agricultura, também eram utilizadas para beber, pescar e como meio de transporte de pessoas e mercadorias.
O Rio Nilo era considerado um deus, recebendo oferendas para garantir as cheias periódicas. Um desses momentos era o rito de passagem que consistia em encher vasos com água do rio e devolvê-las nas festas do ano novo - rito mágico, que iniciava na primeira estação.
O Rio Nilo (Itéru) era o principal rio da Egito Antigo. Suas margens eram férteis para a única economia da época, a agricultura. Suas cheias traziam sedimentos como humos que tornava suas margens férteis o cultivo da agricultura. O controle das cheias do rio foi condição essencial para o desenvolvimento da civilização na região, pois o seu leito não era suficiente para conter as águas que corriam do interior da África em direção ao mar Mediterrâneo, inundando a região entre julho e setembro. Assim, às margens do Nilo foram construídos diques e reservatórios, a fim de reter as águas que seriam utilizadas - por meio de canais de irrigação - no tempo de escassez das chuvas para a agricultura, a pecuária e o consumo humano. O rio era utilizado também como via de transporte de mercadorias e pessoas.
- 1ª Estação: inundação - ocorria de julho a outubro.
- 2ª Estação: cultivo da terra - ocorria de novembro a fevereiro.
- 3ª Estação: colheita - ocorria de