O Rio Grande do Sul é uma das 27 unidades federativas do Brasil.[5] Localizado na Região Sul,[6] possui como limites o estado de Santa Catarina ao norte, o oceano Atlântico ao leste, o Uruguai ao sul e a Argentina a oeste.[7] Sua capital é o município de Porto Alegre.[8] As cidades mais populosas são: Porto Alegre, Caxias do Sul, Pelotas, Canoas e Santa Maria.[9] O relevo é constituído por uma extensa baixada, dominada ao norte por um planalto.[10] Uruguai, Taquari, Ijuí, Jacuí, Ibicuí, Pelotas e Camacuã são os rios principais.[10] O clima é subtropical[10] e a economia do Estado se baseia na agricultura (soja, trigo, arroz e milho), na pecuária e na indústria (de couro e calçados, alimentícia, têxtil, madeireira, metalúrgica e química).Em 1627, jesuítas espanhóis criaram missões, próximas ao rio Uruguai, mas foram expulsos pelos portugueses, em 1680, quando a coroa portuguesa resolveu assumir seu domínio, fundando a Colônia do Sacramento. Os jesuítas portugueses estabeleceram, em 1687, os Sete Povos das Missões. Em 1737, uma expedição militar portuguesa tomou posse da lagoa Mirim. Em 1742, os colonizadores fundaram a vila de Porto dos Casais, depois chamada Porto Alegre. As lutas pela posse das terras, entre portugueses e espanhóis, teve fim em 1801, quando os próprios gaúchos dominaram os Sete Povos, incorporando-os ao seu território. Em 1807, a área foi elevada à categoria de capitania. Grupos de imigrantes italianos e alemães começaram a chegar a partir de 1824. A sociedade estancieira passou então a coexistir com a pequena propriedade agrícola, diversificando a produção. Durante o século XIX, o Rio Grande do Sul foi palco de revoltas federalistas, como a Guerra dos Farrapos (1835-45), e participou da luta contra Rosas (1852) e da Guerra do Paraguai (1864-70). As disputas políticas locais foram acirradas no início da República e só no governo de Getúlio Vargas (1928) o Estado foi pacificado.[12]É o estado mais meridional do país, conta com o quarto maior