rio +20
O FUTURO QUE
QUEREMOS
Economia verde, desenvolvimento sustentável e erradicação da pobreza
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xpressões como sustentabilidade e economia verde têm sido parte do nosso cotidiano desde o fim dos anos 80. Estão em todos os lugares - nos noticiários, em outdoors espalhados pelas cidades, nos produtos que compramos nos supermercados e em materiais de divulgação de instituições públicas e privadas.
Empresas que incentivam projetos de conservação ambiental, que têm ações de reflorestamento ou que promovem a reciclagem de seus resíduos geralmente vinculam sua imagem ao desenvolvimento sustentável, até como estratégia de marketing.
Mas, afinal de contas, de onde vieram esses conceitos de desenvolvimento sustentável e de economia verde? Eles estão sendo usados de forma adequada? Por que estão estreitamente associados à inclusão social e consequente erradicação da pobreza? Será que você, como indivíduo e cidadão, segue condutas sustentáveis no seu dia a dia? Que futuro queremos para nós mesmos e para nossos filhos e netos?
Veja nas próximas páginas algumas das discussões que vêm sendo feitas nessa área, por vários segmentos da sociedade, em diversos países.
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TUDO COMEÇOU EM ESTOCOLMO
A partir da década de 1950, verificou-se um grande crescimento econômico em quase todo o mundo. A atividade industrial foi impulsionada por vários fatores, dentre eles o crescimento populacional e a consequente ampliação do número de consumidores de produtos industrializados. Essa expansão aumentou significativamente a poluição atmosférica e o uso dos recursos naturais da Terra.
A consciência de que a degradação ambiental por ações humanas poderia causar impactos e alterações profundas na vida do planeta levou a ONU (Organização das Nações Unidas) a organizar, em 1972, a Conferência de Estocolmo.
O encontro, que reuniu representantes de diversos países na capital da Suécia, foi a primeira iniciativa mundial no sentido de organizar as relações