Ricos x pobres
Um dos principais desafios nesta rodada informal, que deve se encerrar no dia 4 de maio e é a penúltima antes da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, em junho no Rio de Janeiro, será reduzir o documento de 276 páginas que está repleto de observações e colchetes (que na diplomacia representam falta de consenso sobre o tema).
Desde que foi lançado em janeiro, novos pontos foram acrescentados. Um deles é a criação de Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, compromissos criados para melhorar os índices de desenvolvimento humano de países pobres e emergentes.
Porém, o documento atual afirma que tais metas, que seguiriam o modelo dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, seriam definidas até 2015 -- reduzindo a expectativa de que esse assunto seria resolvido na Rio+20.
Ricos x pobres
Na última semana, o secretário-executivo da Comissão Nacional para a Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável (Rio +20), embaixador Luiz Alberto Figueiredo, comentou sobre divergências na definição da chamada "economia verde". Segundo ele, há países receosos de que a imposição da economia verde limite o desenvolvimento.
De acordo com o embaixador, existe o temor sobre a criação de barreiras comerciais e de condicionalidades à ajuda internacional. Essa preocupação já havia sido apresentada no final de março durante a IV Reunião de Cúpula dos países que integram os "Brics" -- Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
Na ocasião, a declaração final do encontro afirmou que o grupo se opõe à introdução de barreiras ao comércio e ao investimento como justificativa para desenvolver a economia verde.
Agência de Meio Ambiente
Outro ponto que