Ricina

3603 palavras 15 páginas
Introdução Através de uma planta chamada Mamoneira, a ricina, uma proteína tóxica, é encontrada no endosperma de sua semente, a mamona. A mamoneira, cientificamente denominada Ricimus comunis L., é uma planta da família euphorbiáceas. No Brasil, conhece-se a mamona sob as denominações de mamoneira, rícino, carrapateira e palma-criste. A mamoneira cultivada é um arbusto, com um sistema radicular que se estende lateral e profundamente e uma parte aérea ramificada, de coloração verde ou avermelhada, de acordo com a variedade. As folhas são lobadas com formas variadas. É uma planta monóica, sua inflorescência contendo flores femininas na parte superior e flores masculinas na inferior. A flor masculina contém grande número de estames e a feminina possui um ovário com três lojas, em cada uma das quais se desenvolve uma semente. O fruto é uma cápsula lisa ou com espinhos. A semente carunculada, oval, de tamanho grande, médio ou pequeno, podendo ter colorações muito variadas.
“A ricina é encontrada exclusivamente no endosperma da semente, parte responsável pela reserva de óleo, amido e proteínas que serão utilizadas para a germinação da planta, sendo muito tóxica. A concentração dessa proteína na semente pode variar entre diferentes genótipos, tendo sido detectados teores de 1,5 a 9,7 mg/g. Ela é a principal responsável pela toxidez da torta de mamona e está entre as proteínas de maior toxidez conhecida pelo homem. Trata-se de uma proteína com duas subunidades de aproximadamente 34 kDa que biologicamente possuem diferentes funções.”, de acordo com o site Biodieselbr.com.
A ricina se classifica como uma lectina, ou seja, uma proteína que tem um sítio receptor específico para um açúcar ou uma unidade de oligossacarídeo; pertence à família das lectinas A-B, isto é, é composta por duas subunidades, uma delas com atividade enzimática e a outra com um sítio de ligação específica ao açúcar galactose, exercendo seu mecanismo de toxidez através da inativação dos ribossomos.

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