Ribeirinhos do tapajos ainda esperam pelo sus
Nessa região do Para há 25 municípios, cheios de problemas. Entre eles, a nítida ausência do poder publico entre as populações ribeirinhas. Por isso, na confluência do rio amazonas, Arapiuns e Tapajós, o numero e a influencia de organizações não-governamentais cresce constantemente. Um deles e o Projeto Saúde e Alegria, financiado por varias instituições ao redor do mundo, como por exemplo: Holanda, Alemanha e EUA. Este atua nas comunidades extrativistas da zona rural de Santarém, belterra e aveiro, onde o SUS ainda não chegou, e acaba por cumprir o papel do poder publico: vacinando, cuidando das epidemias e acompanhando a saúde das crianças.
O projeto conta com médicos, agrônomos, dentistas, educadores, artistas e técnicos de diversas áreas , que visitam regularmente os povoados. Nessas regiões, o transporte e um grande problema, uma vez que só e possível, através de barcos. Para ter uma noção, a ambulância e na verdade, ambulancha: um barco a motor que se desloca pelo rio para atender as comunidades.
O antropólogo Valentim , que participou da expedição, ainda ressalta outro tipo de problema. As intervenções desordenadas que acabam trazendo transtornos aos ribeirinhos, como por exemplo: igrejas que distribuem remédios a fim de captar novos fieis.
Porem, o maior problema de saúde dessas comunidades e a educação. Agentes de saúde da prefeitura fazem palestras, promovem campanhas educativas e distribuem folhetos. Mas a maioria das pessoas da região além de analfabetas não tem instrução, mesmo que tenham a informação, não conseguem guarda-la.
Uma outra questão a ser ressaltada, e o problema com o alcoolismo nessa região. Falta atendimento da saúde e remédio , mas sobra bebida alcoólica.
Um outro grande problema de algumas comunidades, e que para se conseguir o atendimento básico, o ribeirinho precisa gastar pelo menos 30 reais no deslocamento, devido aos custo com as passagens de barco. Agora, como pessoas que