Revolução Russa

No século XX, a Rússia era um país dependente da agricultura, pois tinha uma economia atrasada para a época. Os operários que trabalhavam nas poucas fabricas existentes, viviam em grande miséria e não tinham nenhuma força politica ativa. O país era conhecido como o “celeiro” da Europa.
O Domingo Sangrento ficou assim conhecido como o episodio pelo qual milhares de operários manifestavam por melhores condições sociais, então para parar com tais manifestações Nicolau II ordena seus guardas para eliminar qualquer um que manifestasse a favor disso.
Com todos os problemas sociais, econômicos e políticos, a Rússia entra na Primeira Guerra Mundial o que só agrava a situação do país, pois os gastos durante a Guerra foram altíssimos. Assim a fome, miséria, repressão só aumenta, o que faz com que a população saia às ruas manifestando por melhores empregos, salários, condições de vida e um governo justo e democrático.
A situação atual era tão grave que os homens de Nicolau II passam a ficar ao lado do povo. Assim a queda do czar foi inevitável, em 8 de março de 1917, onde há a instalação de um governo comandado pela burguesia. Este novo governo era adepto de uma série de medidas liberais. Certo tempo depois o Partido Bolchevique derruba este governo provisório.
Com isso a Revolução Russa só teve seu ápice com o revolucionário e líder do Partido Comunista Lênin, pois foi com ele que houve a implantação de um conjunto de mudanças de cunho social, politico e econômico que ficou conhecido como Socialismo que prometia paz, terra, liberdade e trabalho, que acreditavam ser a melhor forma de governo existente.
A Revolução Russa teve como consequência o surgimento da URSS, que seria a União das Republicas Socialistas Soviéticas, o que torna a Rússia uma das maiores potências econômicas e militares do mundo. Houve também a consolidação dos movimentos dos operários e o avanço do socialismo em várias partes do mundo. Foi criado o Exército Vermelho, para defender o socialismo.
Na