Revolução regadio
A Revolução Tecnológica do Regadio abastece as bases tecnológicas de regadio, que surgem primeiro na Mesopotâmia, com os impérios Acádio (2350 a.C.) e Babilônico (1800 a.C.); no Egito, na Índia, na China, na Indochina. Posteriormente, estruturam-se nas Américas com os maias (300 E.C.) , com os incas e os astecas. O Japão manifesta-se também para a civilização no corpo de uma formação teocrática de regadio, inspirada no modelo chinês.
Suas condições tecnológicas, institucional e ideológicas configuram-se como civilizações baseadas na agricultura de regadio, através de complexos sistemas de comportas e canais, administrados por centros urbanos, que posteriormente se tornariam metropolitanos.
Os sistemas de engenharia hidráulica, monitoradas por governos centralizados, que forneceram um acréscimo da produtividade das áreas cultivadas, com o aumento correspondente dos excedentes alimentares. Essas disponibilidades não só criaram oportunidades de elevações demográficas, mas permitiram a manutenção de grandes massas desobrigadas das atividades de subsistência, aliciáveis para outras tarefas.
Suas contribuições tecnológicas fundamentais foram a generalização da metalurgia do cobre, do bronze e da cerâmica, a invenção dos azulejos, de novas técnicas e novos materiais de construção, de novos procedimentos baseados na polia, na prensa e nos cabrestantes e, ainda, o desenvolvimento da escrita ideográfica e da notação numérica. Essas invenções, em combinação com outros elementos, conduziriam algumas sociedades humanas a avanços revolucionários, na linha da aceleração evolutiva, e em outras, provocariam as mais profundas alterações reflexas, por via da atualização histórica.
O provimento das matérias-primas, sobretudo minérios, tornados indispensáveis, levou os impérios teocráticos de regadio a melhorar as técnicas de transporte por terra e por mar que impôs vínculos externos, em que se combinavam e alternavam a guerra e o