Revolução Pernambucana - Crise do ouro

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Crise do Ouro
Portugal prejudicado com a crise do açúcar, incentiva as bandeiras a procurar metais preciosos. No final do século XVII foram encontradas regiões com ouro, diamante, etc. O ouro era explorado de duas maneiras: lavras (onde o ouro era retirado das jazidas, tinham ferramentas e técnicas, além de um grande número de escravos) e a faiscação (onde o ouro era retirado do leito dos rios de forma mais simples e com poucos escravos).
A coroa, estava bastante atenta a mineração e aplicava uma política rigorosa, que tinha o objetivo de fiscalizar a extração do ouro. Esse controlo era exercido através dos impostos, como o Quinto (onde um quinto da produção devia ser da coroa) e a Derrama (cobrança do Quinto através da força). Alguns órgãos como a Intendência das Minas e a Casa de Fundição também fiscalizavam a mineração. Por causa desse controle, ocorreram várias revoltas, que visavam a emancipação política. Essas revoltas foram: A Guerra dos Emboabas (1708-1709), a Revolta de Vila Rica (1720), e a Inconfidência Mineira (1789).
A Guerra dos Emboabas foi o conflito dos paulistas com os forasteiros, que disputavam a riqueza das Minas; a Revolta de Vila Rica era contra as Casas de Fundição, e foi liderada por Felipe dos Santos. O movimento foi sufocado pelas tropas reais e Felipe foi executado e esquartejado. A contínuas exploração levou o ouro a entrar em crise e a chance de entrar na derrama era cada vez mais constante. Além disso, a proibição de manufaturas e a dívida com Portugal fizeram com que a elite e pensadores organizassem um movimento contra essa política e a favor da independência, que foi a Inconfidência Mineira. O movimento fracassou por falta de armamento, ausência da população e a traição de um inconfidente. O principal rosto do movimento é Tiradentes, que foi condenado e executado para servir de exemplo aqueles que pretendiam se revoltar contra a Coroa.
Revolução Pernambucana de 1817
A revolução de 1817, ocorrida em Pernambuco, tinha

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