Revolução Inglesa
As Revoluções Inglesas da segunda metade do século XVII irão substituir o Absolutismo Mercantilista pelo poder liberal burguês capitalista. As relações sociais passaram a ser determinadas pelo capital e pelo trabalho assalariado, criando as condições para o surgimento da grande indústria.
A Crise do Sistema Mercantilista
Como vimos anteriormente, o Rei se fortaleceu com apoio da Burguesia e esta foi beneficiada com a centralização do poder monárquico que lhe propiciava condições de crescimento comercial impossíveis no regime feudal.
Em outras palavras o fortalecimento da burguesia se deu dentro do estado Absolutista. A Burguesia e os Gentry (nobreza rural aburguesada) enriqueceram graças à política mercantilista, principalmente em virtude da exploração colonial, do protecionismo e dos monopólios que propiciaram ao capital comercial os mercados de que este necessitava. Ocorre que as intervenções na economia do Estado Absolutista, limitando a propriedade e a concorrência (monopólios e corporações de ofício), acabaram por se tornar entraves a evolução do modo de produção capitalista. A Burguesia sufocada pelo Estado Mercantilista acabara por derrubar o Estado Absolutista Inglês.
A Inglaterra às Vésperas das Revoluções
A Economia
A alta burguesia que se beneficiava do comércio colonial, participava da corte da Rainha Elisabeth I e financiava as guerras da dinastia Tudor. A Nova Nobreza se beneficiara com a apropriação das terras da igreja Católica, disponíveis graças a implantação do Anglicanismo (lembre-se que dois terços das terras da Europa pertenciam a Igreja Católica), além de beneficiar-se com os cercamentos que expulsavam os camponeses da terra, substituindo a agricultura pela rentável criação de ovelhas, fornecedora de lã para as manufaturas. Assim, a alta burguesia monopolista e nova nobreza, os Gentry, apoiavam o estado absolutista dos Tudor que os beneficiava.
Como vimos, o mesmo estado que