Revolução Inglesa
Nascido em Huntingdon, próximo a Cambridge, no dia 25 de abril de 1599, Oliver Cromwell era descendente de uma família de pequenos proprietários de terra. Opôs-se ao rei Carlos I no Parlamento, onde esteve a partir de 1629, tornando-se um grande líder nos acontecimentos que levaram à Guerra Civil que durou de 1642 a 1648. Uma comissão especial, da qual era membro, processou e condenou o rei à morte.
Político, general e líder puritano, Cromwell reprimiu várias revoltas na Irlanda, mas soube ser compreensivo com os rebeldes escoceses, a quem também derrotou em 1649. As diferenças entre o Parlamento e o exército levaram Cromwell a fechar o Parlamento, passando a administrador da Inglaterra, Escócia e Irlanda entre 1653 e 1658, dentro de um sistema ditatorial. Sua política interna caracterizou-se pela tolerância religiosa e pelas inúmeras reformas administrativas. Com o respaldo da marinha e do exército, Cromwell usou sua política externa como suporte para a colonização e para o comércio inglês.
Em 1654, o Parlamento foi dissolvido e, após um período de ditadura militar, foi oferecida a Cromwell a coroa. Depois de sua morte, no dia 3 de setembro de 1658, em Londres, seu filho Ricardo governou a Inglaterra até 1659, quando abdicou do trono.
Essa contradição provocou alguns conflitos. De um lado estavam os senhores feudais, perdendo seus servos, que fugiam para as cidades, mas que tinham o apoio do Rei. De outro lado, a burguesia mercantil desejava a descentralização do poder e o aumento do poder do Parlamento Inglês, que era dividido em Câmara dos Lordes, composta pelos nobres e o clero e que tomava as principais decisões, e a Câmara dos Comuns, formada principalmente por burgueses.
Os problemas