Revolução Francesa
CONTEMPORÂNEO ATRAVÉS
DAS REVOLUÇÕES BURGUESAS]
As revoluções burguesas representam um momento significativo na história do capitalismo, pois contribuíram para a superação dos resquícios feudais e, portanto, para tornar possível a consolidação do modo de produção capitalista. Tais revoluções ocorreram em vários países europeus.
As Revoluções Burguesas são entendidas como movimentos revolucionários que, através de transformações radicais ocorridas na estrutura da sociedade, assinalaram definitivamente a superação do feudalismo, ou, pelo menos criaram as condições específicas para que a ordem feudal fosse liquidada. Foram responsáveis, ainda, pela construção da ordem capitalista, pois um novo tipo de Estado, controlado pela burguesia, favorecia os interesses e possibilitaria a realização das aspirações burguesas.
Um ponto que merece destaque é a questão proposta pela historiografia marxista, que distingue as revoluções burguesas em “revoluções ativas” ou “revoluções passivas”. A investigação marxista entende as revoluções burguesas “ativas” aquelas em que a burguesia, para chegar ao poder, derrubou integralmente a ordem social até então existente, liquidando com o “Antigo Regime” e com os privilégios da aristocracia. Nesse caso, a participação popular teria sido intensa e responsável direta pela tomada do poder por parte da classe burguesa, e o poder de Estado é que protegia a velha ordem feudal. Já as Revoluções
Burguesas “passivas” seriam aquelas em que a burguesia passa a participar do poder de
Estado, chegando a monopolizá-lo, sem derrubar integralmente a “velha ordem”, mas através de composições e conciliações com a classe dominante. Nesse caso a burguesia seria mais reformista do que revolucionária.
Enquanto a Revolução Francesa de 1789 pode ser interpretada como um modelo clássico de revolução burguesa “ativa”. Ela foi um marco na formação do mundo contemporâneo, orientando o universo político moderno em