Revolução francesa
Em 1789, a Revolução Francesa virou um ato de importância histórica marcante para um mundo contemporâneo. A sociedade era divida em três estados. O primeiro estado é o Clero, o segundo é a Nobreza e o terceiro é o Povo. O Clero e a Nobreza tinham vários privilégios: não pagavam impostos, recebiam pensões do estado e podiam exercer cargos públicos. Mas foi a partir das ideias dos iluministas, que o Povo começou a se revoltar e a lutar pela igualdade de todos perante a lei. Assim, querendo combater, dentre outras coisas, o absolutismo monárquico e os privilégios.
A ECONOMIA NA REVOLUÇÃO
Nesse tempo a França passava por uma crise, na economia mais da metade da população trabalhava no campo, porém, vários fatores (clima, secas, inundações), pioravam ainda mais a situação da agricultura, onde as técnicas eram atrasadas em relação ao consumo do país. Dos 26 milhões de habitantes, 20 milhões viviam no campo em condições de vida extremamente precárias. Uma parte dos camponeses estava ainda sob regime de servidão.
Política
Em fevereiro de 1787, o ministro das finanças, Loménie de Brienne, submeteu a uma Assembleia de Notáveis, escolhidos de entre a nobreza, clero, burguesia e burocracia, um projeto que incluía o lançamento de um novo imposto sobre a propriedade da nobreza e do clero. Esta Assembleia não aprovou o novo imposto, pedindo que o rei Luís XVI convocasse os Estados-Gerais. Em 8 de agosto, o rei concordou, convocando os Estados Gerais para maio de 1789. Fazendo parte dos trabalhos preparatórios da reunião dos Estados Gerais, começaram a ser escritos os tradicionais cahiers de doléances, onde se registraram as queixas das três ordens. O Parlamento de Paris proclama então que os Estados Gerais se deveriam reunir de acordo com as regras observadas na sua última reunião, em 1614. Aproveitando a lembrança, o Clube dos Trinta começa imediatamente a lançar panfletos defendendo o voto individual inorgânico - "um homem, um voto" - e a