Revolução energetica
Entre os séculos XIX e XX, o termo “revolução” estava ligado à tomada do poder estatal por parte da massa operária com base na ideologia socialista/comunista, um século antes, a Revolução Francesa significou uma profunda mudança de ordenação de classes, direitos do cidadão e da conjuntura política da França. A Revolução Industrial significou em suas três gerações, uma nova forma de organização de trabalho tendo como ferramenta novos mecanismos tecnológicos com o fim de padronizar e acelerar a produção.
E o que significará a revolução energética? Será que a mesma abarcará novas revoluções de cunho social, tecnológico e econômico? Teria a capacidade de inverter as vigências de potências mundiais entre nações? Seria capaz de amenizar ou resolver completamente as questões ambientais que circundam sobre o nosso futuro?
Num mundo em que as autoridades estão cada vez mais submissas ao poder mercadológico, onde esquerda e direita ficam no centro e na borda da situação, a revolução energética com base no ambientalismo, que amadureceu como movimento em meados do século XX, defende o uso de energias limpas e renováveis, a democratização do acesso à eletricidade e o desencadeamento da responsabilidade social governamental em projetos que priorizem o transporte coletivo em detrimento do individual. Mudar a matriz energética, e colocar a energia como fonte de recursos a todos e não como produto poderá modificar as relações ambientais e sociais do ser