Revolução em dagenham: resumo

Revolução em Dagenham

O tema principal do filme é apresentar como se deu a luta protagonizada por mulheres que almejavam igualdade salarial na fábrica da Ford em Dagenham, luta esta que resultou na greve de 1968, a qual foi um ponto de partida para a mudança da realidade das operárias na época. O filme mostra a realidade das operárias no tempo das greves por toda a Europa, de sua posição submissa e de sua luta por um lugar no mundo estritamente masculino até então.

A ideia defendida pelo filme consiste em mostrar que uma revolução pode modificar uma realidade existente, por mais difícil que possa ser, quando algumas pessoas se dispõem a lutar por aquilo que almejam e que explicitamente merecem.

O filme se mostra interessante por passar um momento histórico importante no desenvolvimento da luta feminista. Pelo que foi passado no filme, as mulheres da trama não tinham nenhum engajamento político anterior com a luta. Partiu do sofrimento diário, da repressão vivenciada, da opressão dentro de suas casas, da sociedade, da não valorização por serem o que são: mulheres! Baseado em fatos reais, Revolução em Dagenham é muito mais do que uma simples reprodução do fato histórico que marcou as relações trabalhistas na Inglaterra em 1968, mas uma reflexão sobre direitos e aspectos sociais da época e da atualidade.

Uma cena em especial me chamou a atenção. Aconteceu quando o marido de Rita (personagem principal da trama) reclama da militância da mulher, se dizendo um ótimo pai e esposo, nunca tendo levantado a mão para sua família e estar sempre ajudando nos deveres domésticos, como se isso fosse efeito de sua bondade superior e não uma coisa natural. Rita então profere indignada: “direitos não são privilégios!”. Considero essa cena muito significativa, pois demonstra a força de Rita em prol de seu objetivo, pois nesse ponto do filme ela já sofrera pressão de seus superiores, pressão em casa e de toda a sociedade que a circundava. Quanto mais sério o movimento